terça-feira, 30 de outubro de 2012

Roubo


o ladrão sabe o momento de atacar
mas na ausência e ser pontual nas ocupações
quando é visto pelo alguém...
sabe dissolver pouco a pouco os seus pecados

Quando ninguém o vê
o cúmplice a vigiar ou não
Usa-se para repetir ou reforçar uma negação
Por dentro ri com gosto,
sempre nas longas tardes frias

Na altura visualiza à tristeza da vítima
Ladrão usa a própria mascara,
cobrir para que não seja visto...
o ladrão abriu a mala!

Na sala, nem luz havia
Achou a turma ideal!
A chama do seu desejo
Lhe bastava para ir na direção!...

<-olhou->
<-virou->

junta-se no meio, onde está mais pessoas
Finge estar a falar, mas à vai em frente
Afinal está olhar para o que lhe interessa, o tesouro
Suspirava de alegria, esfregava as mãos de feliz!

E a vítima desesperada
Na hora de verdade, mostra ser inocente,
por exterior surge o medo
porque se esconde dos outros,
Só de si próprio aperta com escuridão