terça-feira, 17 de novembro de 2015

Por te querer

Fui vertida como água,
E todos os meus ossos se separaram
O meu coração tornou-se como cera
E derreteu-se dentro do meu peito
A minha garganta secou-se como lama cozida
E a minha língua pegou-se-me
ao céu da boca
Reduziste-me ao pó da sepultura.

O meu erro só a mim diria respeito
Mas vos levantais contra mim
E me censurais pelas humilhações que pedaço
É as tuas palavras e atitudes
Condenam-te e eu não.
Atirando-me acusações à cara.
Absurdo as tuas setas contra mim
Atravessou os meus rins sem piedade
E espalhou o meu rancor sobre a terra.

Queria que percebesse o meu silêncio
É um grito mudo...
Procurei varias maneiras de chamar-te atenção
Eu mudei não por desejo meu,
Foi necessário para não ter mais esperança.
Magoas-me ao permaneceres no teu passado,
Não fui eu que te traí
Não sou o teu passado
Não sei como curar as tuas feridas,

Eu queria atenção, e achavas que eu exigia demais.
As vezes queria odiar-te
Por te amar e por te querer demais.
Todas elas, mal mencionam palavras
Estarás pronto para servi-las.
A mim simplesmente ignoras,
Eu é que sou a tua namorada
Mas... que destino meu...

Posso estar a viver este amor em vão.
Se estivesses triste,
mais infeliz ficarei.
Triste é saber que não sou
razão do teu sorriso
A minha timidez condena-me aqui
nestes argumentos parvos.
Vivo um sonho isolado,
Não tens culpa,
Porque nem sabes quem sou eu.
Gostaria de ser o verso que te alimenta
Mais uma vez, cacei-te como um leão.
Eu pedi a tua companhia e recebi um não.

Não seria surpresa a ver-te
a fazer a companhia a outra mulher.
Amei a tua cara, quando olhaste
para mim cheio de espanto
Não sabia o que dizer, resolvi sorrir na tua cara e cumprimentar-vos
Já analisei a parte mais duvidosa,
Se um dia mudasses de atitudes
Ah, como tinhas dito
nunca mudaras por mim
Ou por aquilo que és comigo.
Basta a cada dia i teu próprio mal.
O que o tempo não apaga,
eu finjo que esqueço.