terça-feira, 6 de outubro de 2015

Caneta

A musa dos trovadores
Ádito do meu amor
Companheira da amargura
É a mãe da desventura
Escritas da ansiedade
Com linhas, nelas manifesto pensamentos
E com os sentimentos

Essa tinta que desliza no papel
Gravo estas palavras,
Como história da minha vida,
Que hoje ordeno,
E estarão dentro de mim.

A minha mão comanda a caneta,
Na realidade é administrada pela mente.
Com o som da trombeta e do sino,
Que ao pontudo na alma sente
Só a caneta preenche o meu vazio.

Minha amada caneta,
Que tanto vária das mais simples,
As mais sofisticadas e elegantes.
Como Deus criou o mundo.
Pintou com as cores mais lindas,
Jamais se apagará.
Assim que transformo as tintas
Num belo seguimento regular.

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