sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Inferno da vida

Inferno da vida
A vida dá muitas voltas
A vida é de modo muito complicada
A vida dá alegrias e tristezas
A vida é realmente uma caixinha de surpresas.
Que inferno da vida,
já não sei andar pelos caminhos longos;
Já não sei em que parte do mundo estou;
Faz muito frio e estou sozinha nesta noite;
Cheia de sonhos e fantasias;
Ao longe alguém entoa uma velha canção
que me faz lembrar de ti,
sai á janela e olho para o alto.
Continuo em silêncio,
é a única maneira que me faz sentir bem.
Deixar a angústia, medo,
fico quieta pensando que inferno é esse,
sem luz no meu caminho,
Vivo numa fogueira da pura maldade.
Este inferno da vida, com eu vivo,
Choro com as todas as forças que tenho;
Lágrimas de tristeza que caem na terra
Procuro paz, encontro solidão;
Procuro ar puro vêm o vento violento;
Aí a minha vida,
Nesse inferno, que é tão difícil sair de dentro dele;
Procuro felicidade;
A minha felicidade, alegria foi roubada pela crueldade;
Já não tenho forças para combater.
Aqui estou eu entre a solidão e a dor;
As minhas lágrimas já foram gastas;
Já não tenho esperança para continuar
Tenho o meu peito ardente como o sol;
Que dor, que dor
Nesse planeta tão pecador;
Quero harmonia, quero liberdade e paz;
Mas não achei;
A lua ainda brilha, o mundo inteiro está a dormir
só eu estou acordada,
Perdida em recordações
Não há lágrimas para gastar, os meus olhos estão secantes;
Não há água no rio para molhar a minha cara;
A minha alma interfira se for roubada pelo inferno e pela dor.

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