quinta-feira, 7 de abril de 2011

A crueldade

A minha fragilidade,
da longa infância que
corriam com tanto sofrimento,
antes que o dia fosse menos
do tamanho de uma face.
Esta dor que incende o meu coração.
A crueldade rompeu no meio,
Amigo do diabo leva-me num,
lugar escuro onde ninguém,
possa encontrar-me.
Quero descansar, deixa-me
cair num sonho profundo,
estou neste mundo onde não,
consigo respirar tranquilamente.
Nasci num canto errado, num
canto de crueldade,
durmo sem saber, realmente
se estou a dormir.
A tristeza ocupou os meus pensamentos,
a vida deixou-me para o poço vazio,
cheio de pedradas.
Não tenho ninguém que me salve,
e que me faça esquecer.
Que vida triste, vida sem sentido,
sem razão de ser.
Vida que não sei viver,
mas vivo por castigo.
Desde o dia que eu nasci,
embora nem sei se estou a viver.
Nesta vida silenciosa,
não há sol que me aquece a alma.
Perde esperança e hoje em dia,
respira o sabor da amargura.
Quero voltar, já não me apetece viver
Amigo do diabo leva-me contigo, não me deixe sofrer mais.

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